Você já se sentiu como se estivesse preso dentro de si mesmo?
Você já sentiu como se já tivesse sentido tudo o que há pra sentir?
Ou já sentiu como a vida é curta?
Eu tenho memórias vívidas do seu sorriso, e do seu cabelo, e dos seus lábios..
Tudo como se tivesse acontecido ontem; a momentos atrás; a segundos atrás.
O beijo que eu menos gosto é o beijo de despedida.
Como ela manchava meu rosto e meus lábios inteiros com batom.
Como ela sempre esta cuidando da irmãzinha dela.
Aquelas memórias silenciosas dela sorrindo para mim, com os cabelos ao vento, enquanto sorri para mim com os olhos lentamente se fechando.
E eu encarando-a, frente a frente, trocando olhares, e seus olhos mirando meus lábios, e os lábios dela com um sorriso maravilhoso, com seus dentes perfeitos, com seu gosto único, com seu cheiro tão bom, com seus beijos alucinantes, e com seu jeito lindo.
Tudo com ela é bom.
O jeito como eu gosto dela, o jeito como eu deliro quando estou com ela.
Ela.
Ela
Que me faz escapar de quem eu sou.
Que me faz amadurecer.
Escapar dos dias nublados em que estou solitário em casa.
Dos dias ruins, das noites ruins.
Dos demônios que me assombram, e das silhuetas que me aterrorizam.
Todo dia é a mesma coisa.
Dia nublado, depressão que me faz alucinar.
Brigas, e problemas, e pensamentos negativos, e problemas, e problemas..
Enquanto fumo minhas besteiras, enquanto penso nela sem parar;
A única coisa que me faz escapar disso tudo.
Ela.
Ela
"Erlebnisse: as experiências positivas e/ou negativas que sentimos profundamente e que, através dessas, vivemos." Gosto de escrever meus pensamentos e sentimentos em forma de poema. Não sou o melhor escritor do mundo, nem pretendo ser, mas metáforas são lindas e são uma boa forma que eu encontrei pra me expressar. Bem vindos:
quinta-feira, 28 de maio de 2015
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Lágrima
existem certos acertos
existem erros confiáveis
a súbita realidade
que cai em cima de nós
quando paramos
paramos
apenas por estar
ou apenas por viver
e perceber que
é em vão
o que gastamos
o que lutamos
pelo papel que nos controla
e que não é em vão
os amores que beijamos
e as noites que conversamos
e bebemos
sem esperar pelo amanhã
empregos
gravatas
faces que nunca mais veremos
e dinheiros que nunca economizaremos
e casas que nunca deixaremos
e caminhos que nunca seguiremos
não há dificuldade
e não há percepção
apenas o único caminho
que dá na mesma direção
e acaba na mesma prisão
de madeira
e de pregos
lembranças
semelhanças
as vezes não quero mais tudo o que nos dá moral
as vezes não quero mais me integrar na multidão
apenas eu
ser apenas eu
ser eu
eu
deus está nos papéis que nos aprisionam
liberdade
devoção
religião
fé
expansão
a realidade
"o homem certo
no lugar errado
faz toda a diferença do mundo"
existem erros confiáveis
a súbita realidade
que cai em cima de nós
quando paramos
paramos
apenas por estar
ou apenas por viver
e perceber que
é em vão
o que gastamos
o que lutamos
pelo papel que nos controla
e que não é em vão
os amores que beijamos
e as noites que conversamos
e bebemos
sem esperar pelo amanhã
empregos
gravatas
faces que nunca mais veremos
e dinheiros que nunca economizaremos
e casas que nunca deixaremos
e caminhos que nunca seguiremos
não há dificuldade
e não há percepção
apenas o único caminho
que dá na mesma direção
e acaba na mesma prisão
de madeira
e de pregos
lembranças
semelhanças
as vezes não quero mais tudo o que nos dá moral
as vezes não quero mais me integrar na multidão
apenas eu
ser apenas eu
ser eu
eu
deus está nos papéis que nos aprisionam
liberdade
devoção
religião
fé
expansão
a realidade
"o homem certo
no lugar errado
faz toda a diferença do mundo"
domingo, 3 de maio de 2015
Triagem
as vezes eu sinto que
morto em solidão
eu ainda morro ao voar
as vezes eu vejo que
mesmo extraindo da canção
o mais doce do escrivão
ainda caio em pesar
com a vasta convivência
adquirindo experiência
você começa a perceber
que a solidão não é um precipício
a solidão é uma escada
a cada passo para cima
é um metro para baixo
no sonho vivo
são milhões de estradas
para lugar nenhum
já não consigo mais aliviar as dores salgando o paladar
nem inibir a presença de quem um dia, pôs-se a me amar
nem bloquear os cacos que me fazem sangrar
ou derrubar os pilares que só sabem segurar
as pontes que me levam para longe de casa
eles brincam com os mortos
nós rimos com os vivos
eles comem os impostos
nós pagamos os amigos
aonde as ruas se encontram
é aonde eu devo estar
aonde os postes balançam
é o lugar que prefiro amar
os pingos molham o caminho
que já é difícil de achar
e eu escrevo as palavras
mais longas de aguentar
vejo olhos e aparências
e no mais simples revelar
vejo personalidades e existências
tão tristes de aguentar
mas ninguém vê quem realmente sou
apenas gostam de julgar
ou o cabelo, ou as roupas
vão agora, me crucificar
passo em horas e minutos
o que não gostam de anotar
vejo cada amigo próximo
com mentiras me torturar
vejo cada olhar distante
com um sinal, me chamar
o precipício do amor
se enche com fardos grandes
pesados pra quem os carrega
e cada minuto em perdição
o morto já esta em ação
o sentimento que estoura o coração
e mutila a solidão
sonhos lúcidos dão milhares de estradas
para lugar nenhum
morto em solidão
eu ainda morro ao voar
as vezes eu vejo que
mesmo extraindo da canção
o mais doce do escrivão
ainda caio em pesar
com a vasta convivência
adquirindo experiência
você começa a perceber
que a solidão não é um precipício
a solidão é uma escada
a cada passo para cima
é um metro para baixo
no sonho vivo
são milhões de estradas
para lugar nenhum
já não consigo mais aliviar as dores salgando o paladar
nem inibir a presença de quem um dia, pôs-se a me amar
nem bloquear os cacos que me fazem sangrar
ou derrubar os pilares que só sabem segurar
as pontes que me levam para longe de casa
eles brincam com os mortos
nós rimos com os vivos
eles comem os impostos
nós pagamos os amigos
aonde as ruas se encontram
é aonde eu devo estar
aonde os postes balançam
é o lugar que prefiro amar
os pingos molham o caminho
que já é difícil de achar
e eu escrevo as palavras
mais longas de aguentar
vejo olhos e aparências
e no mais simples revelar
vejo personalidades e existências
tão tristes de aguentar
mas ninguém vê quem realmente sou
apenas gostam de julgar
ou o cabelo, ou as roupas
vão agora, me crucificar
passo em horas e minutos
o que não gostam de anotar
vejo cada amigo próximo
com mentiras me torturar
vejo cada olhar distante
com um sinal, me chamar
o precipício do amor
se enche com fardos grandes
pesados pra quem os carrega
e cada minuto em perdição
o morto já esta em ação
o sentimento que estoura o coração
e mutila a solidão
sonhos lúcidos dão milhares de estradas
para lugar nenhum
Assinar:
Postagens (Atom)