Eu não vou deixar que
A chuva nos molhe por inteiro
Eu não vou deixar que
Os raios nos separem em letreiros
As corridas do clima
Os suspiros da alma
O tormento nos sussurros
A leveza da calma
São todos em si
Uma para a desalma
Sem nenhum sentimento
Sem nenhuma reação
Estamos todos sentados
Esperando a morte e sua solução
Aonde os medos se escondem
É aonde não tem chão
Sem lugar para a segurança
São só cacos em vão
Quando correm os relógios
Quando giram os ponteiros
As horas marcam os roteiros
Que serão queimados por inteiro
Sem pesadelo
Sem elogio
Sem consentimento
Sem vazio
Sem desespero
Sem paradeiro
Um organismo
Jogado fora em receio
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