quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Póstumo

Quando o sino bater
Por minha bomba se congelar
Não quero medo nem luto
Quero poder sempre
Sonhar

Porque uma nota triste se toca
E dela ainda, se pode cantar
Que minha calada desventura
Ausenta meu fogo deste mundo
Que eu saia daqui
Sem deixar meu ser imundo

Quando as cortinas se fecharem
Levarei só alegria
Apenas sorrisos não farpados
Apenas becos iluminados

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