quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Glória

Eu luto com a vida
Experiente em mentiras
Ela me joga nos mares
Que fluem em direção
A essa dor

Eu me escondo no arbusto
Pra ver se eu posso te ver
De lá
Eu me deito na sombra
E espero o sol raiar

Ontem eu briguei com a vida
Hoje eu respiro em dó
No tom que baila a gente
Temos que sobreviver
E hoje eu escrevo um poema
Enquanto eu canto na mente
E sinto o meu coração
Pular batidas de repente
Mas

Se há algo mais
Eu já nem sei te dizer
Se presenteamos a dor
A paz não vem receber
Os remédios hoje, te dizem
Que o sofrimento é fugaz
Mas na mente, contamos
As horas pra dar adeus

Realidade
Estimula os sonhos
Do magnata só
Ao menino que passa vontade

A vontade de ceder
Precisa ser menor
Do que a vontade de viver
Por isso
Sobreviva
Erguer bandeiras
Foi o primeiro passo
Pra conquista espacial
E a faísca
Pra uma guerra invernal
E infernal
Aonde o gelo queima
Vivemos isso todo dia
Mas a mídia só foca em quem teima

Não passe despercebido
Por esse teatro que nos aplaude
Quem nega ajuda ao ferido
Vive navegando sem
Direção

Quando a chuva vier
Dance como nunca dançou
Deixe-a que purifique
Limpe o mal que passou
Ela diz que é mentira
Eu digo que ela é atriz
Meu tipo de sacrifício
Te come até a raiz

Quando os céus cederem
E os cometas perecerem
Quando esse ponto azul sumir
Você vai notar
Que nem o melhor dos remédios
Fez essa dor
Sarar

Viva
Oque há de
Viver

Lute
Pelo que há de
Lutar

Ame o que
Te despertar
O amar

Mate o que
Quiser te
Matar

E fique
Com quem quer
Ficar

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