O cérebro explode.
O chão desfia.
A faca se corta.
O ladrão denuncia.
Os barulhos desfiguram,
O árduo grito de socorro.
No apitar do relógio,
Não penso, apenas corro.
As fotos estão até vivas.
Vivendo em todo canto.
Todo mar, todo santo,
Todo bar, todo pranto.
As fotos estão até mortas.
Um dia frio no inferno aqui dentro.
As nuvens jorram sangue de desespero.
As pontes quebram com o morteiro.
Aqui dentro.
Muitas chances eu já tive,
De ser feliz na vida;
Muitas chances eu tenho,
De subir na caída.
Mas devo eu tentar?
Tentar conquistar?
Ou com pedras vou errar,
Aquela janela no topo do mar?
Eu quero parar de sonhar.
Quero deixar de ser cego.
Quero poder abraçar,
Essas pessoas direto.
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