O disparo que decide o destino,
Nas mãos do homem que corrompe o futuro.
Explicações amargas de um cenário gradiente.
De uma floresta que caminha para um deserto.
A cadáver enterrado a terra de seu peito.
O buraco que foi cavado na tempestade do remorso.
A triste áurea que flutua pelo clima.
Se intensifica a cada pesar, de cada palavra.
Os filhos danificam o superego,
A esposa se mata no devaneio.
O álcool corrompe a vida,
O tabaco dificulta a saída.
Aí vem o sol, de todas as manhãs.
A água de todos os oceanos, de todas as praias.
O fogo do mesmo composto.
A ar do mesmo mundo.
A mesmice do desejo, da crença, da razão.
O diferente do tempo, do clima, da matemática.
O ciclo da vida, afunda o navio.
Transborda o copo. O doce âmbar.
Tão doce, tão limpo, tão traidor.
Muito velho para querer ser novo.
Quanto mais muda, mais é a mesma coisa.
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