A porta se abre, e ela se adentra
Contando as pessoas, e com esse número, se sustenta
Zero, zero, zero
Cheia de vazio, me alimenta
Com sua presença pesada, leva o que me sustenta
Sanidade
Ta tão frio hoje, imagino a situação daqueles que não tem com o que se cobrir
É tão familiar aqui, mas ainda,
é fora do lugar
A porta fecha, e ela senta ao meu lado
Me deixando mau humorado
Me deixando de lado
Me abraçando com seus fardos tão pesados
E cadê todas as almas
Rodeando esta sala
E cada o meu sorriso
Que foi jogado na vala
Só vejo as lembranças
Que comovem minha alma
Morte, desamizade e danças
Com a Dona Morte, me abala
Pensamentos podres, infestando a solidão
Fazendo de mim, objeto
De sua própria exatidão:
Destruição
Rasgando as almas no meio
Daqueles que caíram na perdição
Que se entregaram de coração
Que se afundaram na navegação
Da tal bomba relógio que sustenta esses corpos
Enfim deixo minha deixa
Jogando cartas com meu amor
Que ajuda eu a me recompor
Que me ajuda contra o terror
que é todo esse caos
E enquanto me ajuda
Me afunda
Solidão
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