O que isso me traz?
Só procuro por paz, paz..
Indecisões precisas.
Precisamente indecisas.
Esses caminhos que me cercam..
Exagero do viver.
Soltando por lágrimas,
Precisamente indecisas.
Esses caminhos que me cercam..
Exagero do viver.
Soltando por lágrimas,
o peso do meu ser.
Eternamente desabando,
Eternamente desabando,
rumo ao profundo.
Sanidade esgotando.
Viver sentindo demais,
Viver sentindo demais,
viver sendo capaz;
viver esperando no cais,
o barco que levais,
para dentro dessa paz.
A paz se anula,
A paz se anula,
com a mentira que pendura.
Pendura na gravura,
Pendura na gravura,
gravura falsa da vida.
O que sai do impossível,
O que sai do impossível,
é feito do acreditar.
Provêm de todo ser,
querer ser, e estar.
Capaz de desabar,
Capaz de desabar,
capas de cair,
capaz de escalar
a montanha do azar.
No pico da vida,
No pico da vida,
onde nuvens são falsas.
Onde o ar não existe,
o infinito se desfaz
E nesse barco que estou,
nessa inércia assustadora!
Inércia maldita,
E nesse barco que estou,
nessa inércia assustadora!
Inércia maldita,
que me deixa nesse cais.
O choro vem de repente,
subitamente o choro sente,
por um triz a gente mente,
querendo servir quente,
a mentira que verdades traz.
A mentira impetuosa,
que chega sem avisar.
A mentira que ataca,
A mentira que ataca,
ataca o bem-estar.
E quando menos se quer,
quando menos se tenta.
Tentamos duvidar,
da mentira fraudulenta.
Não dá pra acreditar,
no que eu me tornei,
nas lágrimas que chorei,
nos gritos que dei.
Nas vitórias derrotadas,
nos esforços esgotados,
nas crenças enterradas,
no sangue derramado.
Por pessoas inválidas,
estúpidas e enganadas.
O irreal me atacou,
O irreal me atacou,
o meu destino me traiu.
O passado admitiu,
que voltara por vingança.
Adeus a essa terra,
e a tudo o que dança.
Pois meu ser pede,
clama por vingança!
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