Imagino meus sonhos, quebro meu destino, duvido da sorte, ataco a solidão. Provoco a tristeza, mato a felicidade, amasso o rascunho, bloqueio o caminho. Você poderia me responder, você poderia aparecer por aqui. Minha cabeça pesa, e as saudades de você também. Tão próximos, mas tão distantes. Como posso nunca encontrar você por aí? Seus sorrisos voam pela minha mente, seus olhares pulam pelas ruas, e a lua sempre me fala que você esta bem. Já sinto falta dos seus conselhos, das mãos que me curam, do abraço que me traz o calor que revive e limpa o ar para minha alma poder respirar. Toda vez que ando por essas ruas, olho para a sua janela, e me pergunto se você esta bem.
A vida não esta fácil, e as peças não param de tombar. Ouço ocasionalmente o ecoar dos passos da dúvida me perseguindo pelas ruas na metrópole, onde as luzes mudam de cor e as pessoas sonham grande. Onde o desespero anda ao meu lado, e o medo corre solto pelas minhas veias. Onde as idéias clamam suicídio, e o tabaco traz paz. Nas lúcidas luzes piscantes, na revira-volta dos passos, nas audíveis explosões de preocupação, e as reconhecíveis imagens suas planando sobre o céu de minha mente.
Isso tudo pesa em minhas mãos, quando de repente a pedra cai sobre a linha da sanidade.
Ansiedade e desespero, presságio da derrota.
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