segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Presságio Angustiante

Grande, forte. Você esta sempre lá, esta sempre lá. Te vejo a cada vez que passo por aqui, a cada vez que passo por aqui sinto saudades. Cadê seus abraços, cadê sua presença, cadê suas palavras confortantes, seus braços quentes me envolvendo, cadê minha esperança? Pois é, acho que finalmente a vida ganhou de mim. O mundo me ataca, a terra já me puxando para baixo, e as consequências agora movem-se.
Imagino meus sonhos, quebro meu destino, duvido da sorte, ataco a solidão. Provoco a tristeza, mato a felicidade, amasso o rascunho, bloqueio o caminho. Você poderia me responder, você poderia aparecer por aqui. Minha cabeça pesa, e as saudades de você também. Tão próximos, mas tão distantes. Como posso nunca encontrar você por aí? Seus sorrisos voam pela minha mente, seus olhares pulam pelas ruas, e a lua sempre me fala que você esta bem. Já sinto falta dos seus conselhos, das mãos que me curam, do abraço que me traz o calor que revive e limpa o ar para minha alma poder respirar. Toda vez que ando por essas ruas, olho para a sua janela, e me pergunto se você esta bem.
A vida não esta fácil, e as peças não param de tombar. Ouço ocasionalmente o ecoar dos passos da dúvida me perseguindo pelas ruas na metrópole, onde as luzes mudam de cor e as pessoas sonham grande. Onde o desespero anda ao meu lado, e o medo corre solto pelas minhas veias. Onde as idéias clamam suicídio, e o tabaco traz paz. Nas lúcidas luzes piscantes, na revira-volta dos passos, nas audíveis explosões de preocupação, e as reconhecíveis imagens suas planando sobre o céu de minha mente.
Isso tudo pesa em minhas mãos, quando de repente a pedra cai sobre a linha da sanidade.
Ansiedade e desespero, presságio da derrota.

Nenhum comentário:

Postar um comentário